"Os/as educadores/as não poderão ignorar, no próximo século, as dificéis questões do multiculturalismo, da raça, da identidade , do poder, do conhecimento, da ética, do trabalho que na verdade, as escolas já estão tendo de enfrentar. Essas questões exercem um papel importante na definição do significado e do propósito da escolarização, do que significa ensinar e da forma como os/as estudantes devem ser ensinados/as para viver em um mudo que será amplamente mais globalizado, high tech e racialmente diverso que em qualquer outra época da história. (GIROUX,1995, p.88)" ( Retirado do site: http://www.espacoacademico.com.br/)
A realidade socioliguistica da criança deve ser apurada e refletida pelo docente, valendo ressaltar que dentro de uma mesma língua há variações não só regionais, mas principalmente as variações entre a nomram culta e as coloquiais, porém a língua para ser trabalhada na alfabetização, deve ser trabalhada da forma mais simples possivel, porém ao mesmo tempo de forma correta, evitando-se gírias ou abreviações das palavras , pois as crianças costumam associar a escrita com a fal, pois o referencial que elas possuem para escrever é a linguagem oral que elas produzem. A escola muitas vezes torna-se uma instituição com carater excludente, pois muitas quem não possui certos conhecimentos sobre um texto entra em extrema desvantagem na escola, a escola deve priorizar se for o caso a aprendizagem através da língua materna, por ser um excelente recurso para a parendizagem da leitura e da escrita, a medida que o indivíduo compreende o processo de leitura e escrita em sua língua ou seja na sua realidade, fica consideravelmente mais fácil a aplicação em outra língua, por isso vale apena destacar que a alfabetização ou qualquer atividade que seja trazida para algum grupo de alunos deve condizer com a sua realidade, um exemplo claro disto é que as mesmas atividades que desenvolvemos com alunos regulares da alfabetização que estão com a idade adequada na série de repente não poderão ser desenvolvidas com alunos que estejam na Educação de Jovens e Adultos na mesma classe de alfabetização, pois a vivência destes outros alunos é muito maior, se atividades banais forem propostas, não instigando o conhecimento do educando de acordo com a reaidade em que está inserido está atividade não terá efeito algum.As múltiplas línguas são considerados diferentes formas do uso da linguagem.
Na educação infantil, costuma-se separar a língua que os alunos utilizam em casa, da língua que eles tem que utilizar na escola, essa é uma das grandes dificuldades de adaptação que eles enfrentam ao chegar na escola, os problemas da linguagem, estão relacionados também a divisão de classes e cultural, porém este não é impedimento para que os menos favorecidos aprendam ou tenham acesso a mesma aprendizagem que os outros possuem.
A escola parece ter o papel de reprimir a forma como o aluno fala e o professor procura sempre ter a detenção dos turnos da fala e só repassar para alguém quando lhe der vontade, não vemos construções da fala serem realizadas espontâneamente, pois com o estudo não só desse texto mas de outros e também através da realidade a qual vivencio as crianças são dotadas de extrema inteligência, vale apenas ressaltar que regras criadas em conjunto dando certa liberdade quando necessário é essencial para o desenvolvimento do aluno, e não devemos nos reter somente no padrão da forma como os educandos devem falar, mas sim no conteúdo ou bagagem que cada um possui, não esquecendo do nosso papel enquanto docentes mediadores e jamais ditadores.
O contexto familiar ao qual o aluno está inserido é um dos caracteres principais em sua formação, pois a família é a estabilidade para tudo, porém não devemos nos acomodar com está situação e nos remeter somente a família e nã desenvolvermos os vários aspectos que o educando pode desenvolver.
Os alunos muitas vezes já possuem certos conhecimentos acerca de alguma estrutura textual e isto deve ser valorizado , por exemplo , os meus alunos de quatro anos sabem quando vou ler uma historinha ou algum texto diferente como: uma carta, um bilhete, qual a linguagem que eles devem utilizar ao telefone, estes são conhecimentos prévios ou que são adquiridos em um ambiente não escolar, que devem ser valorizados e a repressão de tais conhecimentos pode gerar frustações nos educandos.
As práticas letradas variam de acordo com a cultura ao qual o índividuo está inserido, porém é obrigação do professor construir pontes entre o que o aluno já sabe e o que ele pode vir a adquirir com ajuda da escola, em vez de sempre pensar no que falta para um aluno ser de uma determinada forma, não seria melhor trabalharmos com seus pontos fortes.
O professor deve trabalhar com uma mudança política ampla, não só se limitando as suas aulas, destaque para a educação bilingue que é trabalhada em diversas comuidades, porém o texto relata que aslínguas centrais é que são privilegiadas. A criança muitas vezes não sabe descrever tudo o que sabe, porém sabe expressas através de situações propostas pelos educadores tudo o que sabe.
" A aula por si só deve ser um espaço no qual todo tipo de aluno ganhe experiência com a leitura e a escrita"( Teberosky, pág: 96)( Retirado do texto trabalhado)
O professor deve explicitar o que espera de seus alunos, se possível dando até algum modelo, não esperando que os mesmos adivinhem o que ele deseja, os alunos devem participar de um diálogo acerca da leitura e da escrita para a sua formação, nunca, jamais devemos renunciar a esperança de mudar a sociedade.
Marriete, todas estas reflexões podem ser muito relevantes para você em outros momentos. Você demonstrou ter lido os textos e estabelecer relações com a sua prática. Além disso, evidencia sua aprendizagem e como está apreendendo os mais diversos aspectos teóricos.
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