sexta-feira, 10 de julho de 2009
Aula do dia 07/07- Texto: "Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" Emília Ferreiro
Nesta aula houve a apresentação dos grupos, cada grupo como já citei ficou com uma parte do texto, agora aqui no portfólio tentarei realizar uma reflexão acerca do que discutimos na aula de forma profunda e bem clara.
Primeiramente o tema central do texto condiz com um problema que se dá devido a passagem de um modo de organização conceitual x a construção do conhecimento segundo Piaget, teórico ao qual Emília Ferreiro se baseia, sabemos que há alguns modos ou características que valem ser analisados, são os modos pré-alfabéticos que podem ser:representações silábicas que não precisam estar necessariamente voltadas para o som ou a grafia e as representações silábico alfabéticos que se associam a realidade. As construções, principalmente as iniciais realizadas pelas crianças a primeira vista parecem extremamente desconexas, porém a construção é lenta e cada educando possui seu tempo, porém com estudos de caso você percebe uma linearidade nas construções, essa demora também se deve as letras e números não terem uma conceituação clara, é algo concreto aos olhos, mas abstrato o pensamento, por exemplo as letras b , d são extremamente parecidas em sua pronúncia e em sua escrita tamém, então até o luno gerar uma consciência de que ambas tem suas diferenças demora, pois é algo que deve ser construído na mente da criança, com experiências e não com imposições. Ainda podemos abrir outro ponto, pois a maturação da língua é algo tão complexo, que a criança fica meio perdida sem saber qual tipo de letra a mesma deve utilizar.
No início do desenvolvimento da escrita as crianças associam qualquer letra que esteja presente em seu nome nos diferentes textos, pensando que aquelas construções também são seus nomes, pois enquanto não adquirem os conceitos reais acerca da escrita, costumam formular hipóteses, como a hipótese da quantidade mínima que a autora cita no texto, ou seja as crianças tem uma noção que uma letra só não basta para fomularmos uma palavra, utra hipótese que também vale a pena destacar é que a quantidade de objetos presentes deve ser igual ou superior a quantidade mínima exigida, constatamos assim que as tentativas iniciais entre o todo e as partes são instáveis.
Outra questão que também foi importante e que gerou diversos exemplos em sala, pois o grupo que ficou com esta parte pensava que não tinha entendido ao certo o que seria a tematização, a tematização é a transição entre o istrumento pensado que mais tarde virará o objeto central deste pensamento, de acordo com esta idéia da tematização devemos ter consciência que o conhecimento é construído por etapas, que são dexenvolvidas e afirmadas á partir de experiências que o educando vai sofrendo ao longo do seu processo de ensino aprendizagem.
Quando a criança já possui uma maturação acerca da construção das palavras, surge dúvidas em relação a construção das orações, que seram viabilizadas estas construções com praticamente o mesmo processo. Reafirmando tudo que já foi dito aqui, destaquei uma frase que está presente no texto e que chamou minha atenção:
" A lógica não é de modo algum estranha à vida: a lógica é somente a expressão das coordenações operatórias que são necessárias a ação" ( Ferreiro, pg: 16)
É interessante como no início das hipóteses silábicas as crianças se permitem errar, porém com a evolução do pensamento tendem a ficar mais criteriosas em sua escrita, a interpretação da escrita em suas mente vai além da pura interpretação, mas da qualidade e da quantidade do produto. Com o princípio ou hipótese da variação interna, não se pode ter em uma mesma palavra três ou mais letras repetidase outro detalhe que também é interessante é que mesmo se o leque de palavras que uma criança saiba for limitado, a mesma quando escreve mais de uma palavra, principalmente em sequência, procura variar a ordem das letras nas diferentes palavras, ou seja, como já citei geralmente o repertório de letras da criança está associado a seu nome, então a mesma procura diversificar as combinações para demontrar diversas palavras.
Os educandos neste período ainda não tem uma associação forte, por exemplo: de somente associar a letra i, a uma sílaba que tem a letra i, isto não ocorre, as letras vão variar de acordo com o valor posicional que ela adquirirá em uma determinada palavra, ou seja qualque letra pode ser qualquer sílaba, nesta fase as informações por serem inúmeras tem um caráter pertubador para o indivíduo, vale destacar que mesmo quando a criança ainda está na fase das garatujas, ela já tem plena noção do que construiu, porém não devemos nos reter na simples idéia que o processo de construção da escrita será apenas viabilizado de forma espontânea e criativa, devemos interferir de maneira construtiva, neste processo sempre auxiliando o educando a alçar caminhos maiores.
Podemos afirmar que a primeira leitura que a criança realiza e a visual, principalmente das imagens, tornando-se assim um ser letrado, e o texto enfatiza bem a transição entre o letramento e a alfabetização, no início desta processo é interessante reealtar que a criança relaciona quase sempre o testo escrito com a figura, somente com sua evolução gradual que conseguirá associar um determinado texto, pertencente a uma determinada figura, e ão mais qualquer texto em qualquer figura. É importante ressaltar, principalmente para os professores desavisados que mesmo a criança estando inserida em um contexto diversificado e acesso a vários tipos de imagens e letras, sua maturação é processual.
Sua evolução é tão gradual que no início de tudos há como já citei uma forte relação entre o texto e ocontexto e principalmente, só há um se exitir o outro, agora uma vez que um deteminado texto for interpretado será mantida sua interpretação, quando de fato a criança aprende ou seja adquire seu conhecimento através de suas experiências, jamais ela regridirá.
O segundo texto proposto na sequência( A Interpretação da escrita antes da leitura convencional), vem só reafirmando o que foi citado acima no outro texto, apenas acrescentando também pequenos pontos valiosos como:
* Reafirma as mudanças evolutivas nas crianças de 3 á 5 anos, exemplificando o que foi falado no texto anterior;
* Com o estímulo e a evolução as crianças passam a descobrir o valor sonoro das letras;
*É importante prestar atenção nas propriedades qualitativas e quantitativas;
* A Lógica está presente na escrita.
Este segundo texto foi discutido coletivamente , onde todos expuseram seus pontos de vista.
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Muito boa a sua reflexão!!...
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