quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aula do dia 16/06


Hoje no ínicio da aula houve o término da socialização com os grupos que faltavam , logo após o professor fez uma breve introdução acerca do texto citado na última postagem que foi iniciada sua discursão hoje, começamos por um ponto que já partimos inúmeras vezes mas que vale apena sempre ser discutido e lembrado que é a valorização das habilidades que são desenvolvidas antes do ingresso formal na escola, essas habilidades nunca vou me cansar de falar , jamais devem ser desvalorizadas, pois é a partir daí que a criança começa a se interessar pelo que é proposto, pois o docente sempre valorizando suas experiências e partindo do pressuposto da bagagem deste, com certeza o educando se interessará em ouvir e refletir junto com o docente acerca de algo. Toda produção mesmo que ainda significamente não seja de fato uma escrita, principalmente desenvolvida pela criança em sua fase inicial deve ser valorizada, essa valorização deve ser iniciada lá no iniciozinho das garatujas , pois quanto mais confiança sentir em produzir e interesse, suas produções evoluiram a passos largos, essas crianças que estão neste processo estão se desenvolvendo como leitores e escritores, de repente ainda não são leitores convencionais que decodificam o que escrevemos, mas são leitores que fundamentalmente codificam o que escreve e essa escrita é consideralvelmente influênciada pelo contexto onde a criança vive e frequenta, pois este influênciará em seu acesso a diferentes literaturas e possivelmente enriquecerá seu processo, porém crianças que de repente não tem o mesmo estímulo em sua realidade mais são estimuladas de diversas formas por alguém, como o docente, evoluem na mesma proporção que qualquer outra criança, claro vale ressaltar que cada um possui seu tempo, mas nenhum fator físico deve impedir a evolução do processo de desenvolvimento da criança. Há docentes na educação infantil e principalmente instituições que medem o processo de evolução da criança a medida que codifica determinados símbolos e reproduz esses símbolos , mesmo que isso não gere nenhum significado de fato plausível naquele momento para a criança, mas o interessante nestas instituições é mostrar que o aluno cada vez mais cedo está preparado para ler e principalmente reforçam a idéia que está preparação inicial influenciará sua vida acadêmica e profissional , pode até ser que influencie de alguma forma muito pequena este tipo de prática, porém creio que uma prática voltada para a interpretação e visando a evolução, respeitando o processo cognitivo do aluno dará mito mais resultado a médio e a longo prazo na vida do indivíduo.


"O problema da aprendizagem da leitura e da escrita durante o século XX, até a década de 80, tem sido exposto como uma questão de métodos. A preocupação dos educadores até então estava voltada para a busca do melhor e mais eficaz método para alfabetizar, levantandando-se, assim, uma polêmica em torno dos métodos (MORTATTI, 2000)" ( Retirado do site www.anped.org.br/reuniões )

Coloquei esta citação pois penso ter muito haver com o que estamos estudando acerca das práticas alfabetizadoras e como são geradas,pode ser que você se pergunte, nossa mas a citação nos remete a década de 80 e eu então lhe reponderei que no pouco tempo de magistério que possuo percebi principamente nas instituições privadas uma educação infantil , que não tem nenhuma valorização da criação , do processual, da interação e principalmente do cognitivo, esta se dá como um mero instrumento de reprodução pré - alfabetizador, deve ser repensada algumas práticas na maioria das instituições principalmente privadas de nosso Brasil.


" Mais do que uma perspectiva universal da alfabetização , precisamos ver a alfabetização como uma prática específica. Barton e Hamilton (2000) ( Retirado do texto Práticas de linguagem e alfabetização inicial na escola: Perspectiva Sociolinguística- Ana Teberosky - pág: 86)

Vale apena destacar esta frase devido a escola estar se distanciando do aluno cada vez mais ao propor apenas uma prática letrada , associada em sua maioria das vezes ao que a escola deseja e em sua minoria a realidade do estudante é o que realmente lhe interessa.

O término deste texto será realizado na aula do dia 30/06.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Socialização - Aula do dia 09/06


Na aula de hoje como o professor já havia programado houve a primeira socialização dos blogs, para esta primeira socialização foi enviado a cada aluno por email uma ficha com várias questões fundamentais acerca da construção do portfólio eletrônico e uma escala na qual separou a turma em aproximadamente seis grupos, esses horários foram dividos entre as aulas do dia 09/06 e 16/06 até aproximadamente ás 20:00 horas nesse último. Em relação a esta socialização fiquei um pouco apreeensiva, primeiro por ser a primeira vez que participo da construção de um potfólio eletrônico e também por achar que meu blogger ainda não está da maneira como quero, e principalmente da maneira como acho que deveria estar. Ao chegar na sala, logo de ínicio percebi que a socialização seria bem tranquila, que esta seria mais uma conversa sobre os blogs , aprofundando de fato sobre o que podemos melhorar (como ao meu ver, vejo que necessito melhorar no uso de mais ferramentas tecnológicos e preciso aprofundar teoricamente minhas reflexões, esses são os pontos principais) e ressaltando a evolução de cada um, também serviu para trocarmos algumas dicas para incrementar o nosso blogger, antes da socialização o docente procurou ressaltar alguns pontos essenciais no blogger de cada um , em sala reforçou esses pontos, lembrando que os pontos falados foram baseados nos descritores, a fala de alguns foi gravada no celular do docente, não deu para ser a fala de todos os discentes pois o aparelho descarregou, enquanto isso o professor mostrava o blogger em seu laptop, a socialização continuará na próxima semana devido ao número significativo de alunos na sala e para dar um espaço para todos se posicionarem acerca de suas dúvidas e esperanças nesta última etapa do portfólio e também para o dia 16/06 foi deixado o texto" Práticas de Linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva sociolinguístisca" da autora Ana Teberosky.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um video para enriquecimento acerca dos temas trabalhados

Fiz questão de postar este vídeo em meu blogger em função de tratar sobre questões fundamentais acerca do que estamos trabalhando em nossas aulas como:

* Fala da reflexão que a atividade escrita propõe;

* Mostra a escrita como um processo reflexivo que é criado na mente da criança;

* Demonstra a construção textual e gradual em crianças que ainda não possuem o processo de escrita formado;

* Relaciona a oralidade com a escrita e principalmente baseia o processo escrito no oral , já pré adquirido na criança;

* Diferecia as atividades realizadas em uma sala de acordo com os níveis em que as crianças se encontram;

* A professora mostra seu papel de mediadora, no processo de descoberta dos alunos.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

" Continuação do texto: Contextos de alfabetização na aula - aula do dia 02/ 06/09"




Nesta postagem pretendo continuar minha análise a partir do texto referido. Continuarei com alguns tópicos como:
* A criança tem uma noção intuitiva em relação a estrutura do texto, isto se dá devido a sua vivência em relação aos textos.E alguns fatores interessantes são que a disposição do texto ajuda a criança a discerni-lós e a organização do texto ajuda a identificá-los.
* Há diversos suportes para uma aula que não devem basear-se apenas em conteúdos, mas principalmente na diversidade, pois a diversidade é um agente fundamental para um interesse educativo maior. Esses suportes materiais são onde os textos estão ancorados ou seja relacionados.
* Cada um desses suportes ajuda a perceber onde cada escrita aparece , e a categorização desses suportes é algo essencial.
* Situações de interação da leitura geram um novo vocabulário.
* Os diferentes textos propiciam um desenvolvimento maior em relação ao vocabulário das crianças.
* Situações problemas criadas pelo educador são de grande ajuda para desenvolver a problematização e o pensamento do educando.
* A exploração de imagens ao ler-se um livro para as crianças é algo de extrema importância e jamais dar-lhe informações prontas acerca de algo, mas indagar-lhe o quanto for necessário para perceber até onde vão seus conhecimentos e sua imaginação, sempre focando que a leitura é um grande produtor para a escrita.
* A composição do texto e suas peculiaridades devem ser incentivadas a serem entendidas pelos educandos.
* Com a fala do aluno idealizada na escrita do professor, eles ficam mais perto da forma que utilizam
para falar e materializam sua escrita.
* As letras que lhe são familiares , ajudam a desenvolver outras palavras na escrita.
* Através do conhecimento de algumas letras a escrita torna-se entendível, geralmente esse conhecimento é prévio, é interessante como mesmo não alfabetizados constroem palavras com sentido.
* A troca de conhecimento não só entre o educador e o educando, mas entre educandos é fundamental para gerar um maior conhecimento.
* A interação com o computador também é algo bom e fundamental, um exemplo citado no texto é que um teclado pode ser de grande ajuda, devido as letras estarem a mostra e não só as letras, mas também números, diferentes sinais de pontuação entre outras coisas.
* O autor também destaca que ele deve produzir diferentes textos e mostrá-los para os alunos , para que estes tenham a consciência que seu educador também produz.
* É necessário confrontar o aluno com sua própria escrita, para este perceber se há coerência ou não.
* A alfabetização começa antes da escola e se estende no conceito de letramento.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Um poema sobre nossos pequeninos.


Fernando Pessoa

A Criança Que Pensa Em Fadas
A CRIANÇA que pensa em fadas e acredita nas fadas.
Age como um deus doente, mas como um deus.
Porque embora afirme que existe o que não existe
Sabe como é que as cousas existem, que é existindo,
Sabe que existir existe e não se explica,
Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
Sabe que ser é estar em algum ponto
Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.

Este poema apesar de tão pequeno diz muito sobre a realização não só dos nossos sonhos, mas também das crianças e que assim como os pequeninos devemos lutar pelos sonhos que temos, sabendo claro administrá-los para que se tornem realidade e sonhar á partir de um determinado ponto, principalmente crendo que algo mesmo que pareça impossível para alguns para você, pode sim se tornar a mais pura realidade e é com essa inocência que os pequenos levam a vida que devemos agir algumas vezes, mas nunca perdendo o foco dos nossos objetivos.

Ínicio da discussão sobre o texto "Contextos de alfabetização na aula"- aula do dia- 26/05/09



Logo no ínicio da aula o professor chamou alguns alunos para conversarem sobre seus blogs, achei interessante pois os problemas desses alunos não foram expostos, mas falando em relação ao texto, anotei alguns pontos que são interessantes para uma primeira impressão do texto como:
* Na primeira parte do texto é realizada a desconstrução do paradigma da criança como uma folha em branco, sendo assim admite-se que a criança é provida de muitos conhecimentos que por sinal são muito bons e estes são adquiridos desde muito cedo e devem ser valorizados e aproveitados na escola.
* A interação com os outros, não apenas com o docente , produz conhecimento e o leque de atividades é aumentado através da percepção do aproveitamento dos conhecimentos prévios.
* O texto propõe alguns contextos que são interessantes e servem de aproveitamento não só para a criança, mas também para o docente. Essas situações são vinculadas ao mundo atualizado, abordando as situações que devem ser criados em sala e os recursos que podem ser utilizados.
* O ambiente em que a criança vive ou frequenta influência diretamente sua formação, inclusive a escolaridade dos pais também influência positivamente ou negativamente , os filhos , salvo algumas exceções de pais que nem ao menos sabem ler ou escrever e conseguem contagiar seus pequenos com a sede do saber.
* A cartilha não é algo condenável, mas que como qualquer metódo necessita de outros recursos , ela não pode e não deve ter um fim somente em si mesma.
* A escrita além de precisar ser contextualizada necessita de alguma forma para se manifestar como: livros , revistas e etc.
Esses são alguns pontos legais do texto e vale lembrar que este texto terá continuidade na próxima aula, assim a próxima postagens será ainda sobre o mesmo.